sábado, 4 de outubro de 2008

A triste figura de Marqueiro...


Mas também tido discordâncias...“Quando se tratou deste problema todo à volta do Hospital da Misericórdia, eu disse que a Câmara Municipal poderia ter estudado a possibilidade de fazer do Hospital a âncora de uma eventual política pública municipal de saúde. Eu teria feito isso. Eu tenho a convicção de que aquilo era uma oportunidade. Como oportunidade, teria que ser estudada. Ver os custos financeiros, analisar a gestão do hospital, e a possibilidade de fazer uma parceria com a Misericórdia e uma negociação com o Ministério”.

Marqueiro, mostra que tem cumplicidades com Peres, é ver a resposta dada a um jornalista, sobre as discordâncias com a câmara.
Este senhor é um político nato, cheio de interesses e junta-se a uma misericórdia, que de misericórdia não tem nada, não ser o poder de extorquir dinheiro aos mais necessitados!
Perigoso quando dois pontos se unem!...
Triste figura a de Marqueiro, quando defende interesses privados com dinheiros públicos.
Será socialista?

8 comentários:

Anónimo disse...

Agora é que me entalaste. Ai se o teu dono sabe que escreveste isto. Vais ter que ficar em Felgueiras até teres netos.

Anónimo disse...

Mas que gente é esta?
Ataca à direita, ataca à esquerda, ataca ao centro.
Qual é, afinal, a vossa?
Ainda se tivessem algum nível...mas é tudo tão rasteiro, tão primário, tão ordinário...

Alma da Gente disse...

Respondendo aos dois comentaristas:
1 - ahahahaha
2 - Se este blogue é tão rasteirinho e primário, porque é que cá voltas sempre?! Olha lá. não me digas que és dos tais que diz só ler jornais de qualidade, quando no fundo só lê a "Caras"?
Valha-me Deus! Haja paciência! Que gente tão sem nível!
Sabes o que te digo: mais vale sê-lo do que parece-lo!

Anónimo disse...

Se a foto do Marqueiro tivesse legenda diria:
O Cabral só anda a prejudicar a nossa terra e eu sou muito melhor para ocupar o lugar.

Anónimo disse...

Ou: "Dêem-me tacho! Desde a Assembleia da República, que ganho pouco para sustentar a minha namorada"

Anónimo disse...

No contexto europeu do negócio das águas, a água do Luso tem uma pequena dimensão e ocupa um lugar insignificante no ranking das ofertas correspondendo a um mini circuito de distribuição em termos de continente, praticamente inexistente. Isto, que equivale ao nosso pequeno tamanho como país e á nossa fraca capacidade como penetradores de mercados, não deixa de ser um negócio aliciante em termos de rendimento auferido e exportado para os detentores do bem, tanto ou tão pouco que as sucessivas mãos por onde tem passado o tem mantido e desenvolvido, explorando e exportando os lucros duma riqueza que, como sabemos, lhes caiu nas mãos mais ou menos por engano, distracção ou desconhecimento. Como consequência o negócio das águas que começou pelo negócio das termas acabou por ser desvirtuado e o negócio original acabou por ser esmagado pelo segundo e pelo apoderar das matérias-primas e dos meios de produção por parte do capital. Em tempos antigos, apenas cobiçados e distribuídos pela especulação nacional, hoje, á mercê dos grandes grupos continentais e mundiais que se apoderam da riqueza esteja lá onde estiver através dum capital especulativo que não tem rosto nem grei.

É assim que se assiste á simples gestão de expectativas continuamente geradoras de mais valias que são de imediato e sucessivamente aproveitadas para realizar capital num frenético ciclo do mão em mão.

É assim que uma riqueza nacional, a água, que poderia ser um motor de desenvolvimento dum pobre lugar e dum pobre município contribuindo para o bem estar e melhoria das condições de vida dos seus naturais, acaba por ser um veículo de enriquecimento de uns poucos travestidos, mercenários sem rosto nem identificação.

Para além da atávica incapacidade política caseira de colocar o património ou os bens nacionais ao serviço das pessoas está a postura de subserviência tradicional, conivente ou não e a pequenez do nosso território ao qual se alia, talvez como em nenhum outro lugar da Europa, a pequenez da nossa mentalidade.

O resto, é a estranha realidade do mundo de hoje, o domínio do mais forte, do menos escrupuloso ou do mais esperto, um ciclo de irracionalidade ou mesmo da bestialidade que atravessa o globo, onde o absurdo e a negação de valores essenciais da humanidade são pisados, esquecidos e substituídos pelo egoísmo duma cultura individual dirigida pelo engodo, pela cegueira, pela mentira, pela apropriação indevida das riquezas e pela imposição do low cost como resposta a uma nova massificação do homem. Uma regressão ética e moral na civilização do mundo ocidental e uma Europa burocrata e incapaz a desafiar o impossível estão a provocar uma rotura e uma derrocada ao nivelar o mundo pelas suas piores referências deitando fora uma aprendizagem e um saber que séculos de luta e experiência custaram a adquirir e conduziram esse mesmo mundo ocidental a níveis de bem estar e de equitatividade nunca atingidos.

Estou a rabiscar estas linhas que hei-de mandar logo que possa ao jornal, em plena Praça Navona , em Roma , diante de três monumentais fontes de Bernini, no dia 2 de junho , feriado nacional , dia da implantação da republica italiana , o nosso cinco de outubro e depois de assistir ao tradicional desfile militar , desta vez com a inédita curiosidade de o norte do país se fazer representar por um embaixador, sinal dos tempos conturbados que aí temos e seguro na minha mão um grosso volume dum livro da livraria feltranelli cujo título é , mil locais do mundo que obrigatoriamente deve visitar na sua vida. E cá está, em três ou quatro páginas seguidas, o nosso Portugal que, ao contrário do que se possa pensar, também tem lugares eternos a visitar. Vou citá-los: o Museu Gulbenkian, em Lisboa, a vila de Óbidos, a cidade património da humanidade, Évora, a Pousada de Stª Isabel, em Estremoz, a Vila de Sintra e a Mata e Palace do Buçaco.

Não mais. São os nossos sete lugares entre mil em todo o mundo, que merecem figurar neste compêndio turístico de primeira qualidade. Podemos aceitar que este não é único critério, mas é, face aos mil recursos apresentados em todo o conjunto da obra, um critério de alta qualidade e que para nós, oriundos dum pequeno local dum pobre município , ainda mais pobre de gente que de bens patrimoniais , satisfaz plenamente pela justiça da escolha apresentada confirmando de algum modo aquilo que com insistência temos defendido.

A Mata Nacional do Buçaco, recurso turístico de primeira grandeza, a riqueza patrimonial água, motor de desenvolvimento duma área termal e não só e o recurso gastronómico de qualidade que é o leitão poderiam fazer do pobre município que somos, um município forte e rico, capaz de proporcionar aos seus residentes uma qualidade de vida e de bem estar invejável e auto-suficiente.

O património, por mais valioso que seja, não se auto transforma, se não existirem pessoas minimamente capazes de entender os fenómenos que se desenvolvem á sua volta. Essa massa critica para questões tão reais e pertinentes como estas, não existe e isso, paga no seu todo, o município. E paga bem!!!

Anónimo disse...

Por aqui só passeiam três espécies: curiosos, como eu, rasteiros como os autores do Blog e loucos, como este ultimo pregador das águas do Luso.

Alma da Gente disse...

Olha outra vez o iluminado!
Como vê há lugar para todos!