segunda-feira, 13 de junho de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

MAIS DOIS BLOGUES NA MEALHADA , O BREDA TAMBÉM É AUTOR...


A Mealhada cada vez está mais rica, pelo menos em Blogues.
É que dei conta que nasceram mais dois "Mealhada Deprimente" e "Mealhada Queimada", e ao que parece o Gonçalo Breda está por de trás deste projecto.
Parabéns para os dois e que nos tragam muitas novidades e cultura que o nosso concelho precisa de tudo isso e de abrir os olhos e ao que parece eles vêem acirrados para isso mesmo.
Aqui vão os Links;
http://mealhadaqueimada.blogs.sapo.pt/
http://mealhadadeprimente.blogspot.com/

terça-feira, 15 de março de 2011

UM DIA COMO OS OUTROS?...!


Está, pois, na hora, de obrigar cada um a assumir as suas responsabilidades. Não vale a pena conversar com o PSD, porque o PSD não existe. Existe Passos Coelho, que quer qualquer coisa que evite a descida de Rui Rio à capital, e cujo principal exercício político é disfarçar. Disfarçar as políticas que quer tentar, resumidas no “salve-se quem puder”. Existe Rui Rio e os que querem um PSD “credível” para tomar conta da intendência, mas que ainda não acabaram de ultimar o plano de assalto ao palácio de inverno. E existe o chefe da oposição, que reside oficialmente em Belém.

Assim sendo, Sócrates, como PM e SG do PS, deve ir a Belém e dizer a Cavaco Silva: “o senhor Presidente acha que os portugueses não podem fazer mais sacrifícios; os seus aliados nas instituições europeias passam os dias a exigir-me que peça mais sacrifícios aos portugueses; os seus aliados nos partidos portugueses concordam consigo que isto vai lá sem mais sacrifícios – e eu não estou a ver como; o senhor Presidente teve a sua manifestação da maioria silenciosa, que ajudou a convocar no seu discurso de tomada de posse, na sua habitual abrangência política alimentada pela crítica sem alternativa, porque a alternativa é onde a porca torce o rabo; portanto, senhor Presidente, eu vou-me embora, o PS vai para a oposição, que já se esforçou o suficiente, e o senhor Presidente assuma as consequências do seu activismo e arranje uma solução.

É sem dúvida uma crise política larvar, que já se vem arrastando há muito tempo, mas que me parece que vai manter-se larvar durante ainda mais tempo.

A extrema esquerda berra, inconsequentemente. Mas a isso já estamos habituados, pois não sabe fazer outra coisa.

A direita berra também, e os seus berros já poderiam ter consequências mais visíveis. Mas o que me parece é que a direita não está interessada em provocar a queda do Governo (se quisesse já o podia ter feito). Sabendo que as medidas impopulares são inevitáveis, prefere que seja o PS a tomá-las e assim ir queimando o PS em lume brando até que venham melhores dias.

O que pensam disto os cidadãos? Curiosamente, nas sondagens que têm aparecido nem a extrema direita nem a extrema esquerda sobem sensivelmente, e o PS não anda muito longe do PSD. Se houvesse agora eleições, não era certo que a direita as ganhasse. O povo português mostra ter mais maturidade e bom senso do que os demagogos, da esquerda e da direita, pensam...

O discurso está gasto, as políticas económicas estão montadas em presupostos já ultrapassados, nomeadamente a definição do PIB, a medida de tudo.

Há uma direita dos interesses económicos que espera sugar da gamela orçamental o que lhe interessa. Há toda uma clientela que come da gamela orçamental e outra que ainda espera comer dela que orbita o PS e o PSD. É só reparar para o que se passa nas Câmaras municipais, o sindicato do voto. Há um BE que não tem uma ideia, uma proposta sequer, muito menos uma visão para a coisa pública e que quer agarrar determinados sectores do estado mais esclarecidos da classe média agora de salários cortados pelo dito PEC. Temos um PCP de ideias do passado, sempre no resistir na luta. Temos um presidente que se diz não político, mas é um manhoso, que o rotulam de economista, mas qualquer jovem mestrado da àrea com dois dedos de testa e com capacidade de trabalho, o arruma a um canto.

Depois temos dodos os ditos empresários que querem menos Estado, mas o que querem e esperam é comer ainda mais do Estado.

Temos a chulice do BPN e outras coisa idênticas que conhecemos herdadas desde há 25 anos , no mínimo, desde a entrada na CEE.

Assim, esta crise veio para ficar até à próxima crise.

Se houver eleições nos tempos próximos, não me parece que uma maoiria apareça nas urnas. Tal qual nas eleições presidenciais, a maoiria deverá ser da abstenção.

Não há mais dinheiro para circo.
Não há pão para malucos.
As medidas impopulares são inevitáveis, e como não justiça debaixo deste céu, nem acima dele, a coisa vai apertar e doer.

Mas uma ideia, uma visão que sirva de guia para as futuras políticas austeras é necessária, e os actuais partidos, como estão, estão esgotados. Uma república republicana é precisa.


Isto sou eu a escrever coisas.

sexta-feira, 4 de março de 2011

GERAÇÃO DESENRASCADA!...


GERAÇÃO DESENRASCADA | Nada tenho contra quem se manifesta. Acho até uma excelente maneira de se exprimirem revoltas e atitudes. Mas confesso que não percebo a adesão de Alberto João Jardim e de outros "mal comportados para todo o serviço" à manifestação de 12 de Março. Só porque é contra o sistema? E em que sistema têm andado a lambuzar-se estes revoltados abruptos? Cuidado com as companhias. Esta gente não quer saber para nada de geração nenhuma. Nunca estiveram à rasca. Desenrascaram-se.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O MAL QUE CONSEGUES PENETRAR EM TODOS FILOMENA!...


Gosto de escavar na voz interior, no meu interior, não das vísceras a que ligamos a humanidade, mas da única víscera que nos faz aprofundar a úlcera dos sentidos, aquela víscera que nos sabe a medo e a sublime, que nos assusta e nos impele para o âmago do animal.

Todos os gestos analiso e questiono e repenso e refaço, mas nunca de forma a transformar o acto mental em físico, como se uma atadura, uma armadura me tolhesse e espartilhasse os movimentos. Só me movo por dentro do cérebro, em viagens indistintas, amálgamas de sonhos, antecipações ou ruminações de passados mais ou menos presentes. Mole e pesado corpo numa vivida componente de sinapses, água e electrólitos, uma electricidade que não detona qualquer bomba.

Vou amarfanhando os papéis que, ao longo das horas, começo a escrever dentro da minha pele, sem nervos nem músculos. Quando me deito e aguardo pelo bem-vindo apagamento, amarroto o que restou do dia e deito-o para o buraco negro da noite.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bispos desafiam Governo a provar


Uma vez mais, os senhores clérigos da ICAR portuguesa, vêm fazer desafios ao poder político constituído como se tratassem de pares numa discussão.
Querendo sempre levar a água ao seu moinho no seu jogo de interesses do proselitismo agora põem em causa questões relacionadas com o ensino e entram abertamente na disputa de certos estabelecimentos
de ensino privado e cooperativo com o governo.
Continuo , sempre, a não achar piada nenhuma a este permanente interferir por parte da ICAR nos assuntos do estado português.
Claro que, dirão, que lhes é legítima, como cidadãos, a interferência.
Será, com certeza, tão legítima quanto eu poder desafiar a ICAR, enquanto Ateu, a provar a existência de Deus...
Mais importante será o meu desafio porque da sua resposta depende a credibilidade de uma organização que se baseia na tal "existência".
Da impossibilidade ou não da prova ficará dependente a legitimidade, sequer, da ICAR desafiar alguém.

Aceda a:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1784864

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Há grandes Presidentes. E há Cavaco.


O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, condenou hoje a “especulação sem escrúpulos” de que Portugal tem sido alvo e apelou a Angola e ao Brasil para investirem “fortemente” nos títulos de tesouro portugueses.


“É preciso denunciar os especuladores sem escrúpulos que pairam sobre países como Portugal e Espanha, tal como certa imprensa norte-americana e britânica, criando desconfiança e gerando pânico com o objectivo de forçar a venda de títulos do tesouro a juros insustentáveis”, defendeu o chefe de Estado timorense.•

Num comunicado hoje divulgado, Ramos-Horta afirmou que “todos os indicadores apontam para que o que se passa em Portugal é diferente do ocorrido na Irlanda”.

“Os bancos portugueses estão relativamente sólidos e Portugal tem feito sacrifícios e procedido a ajustamentos para reduzir o défice”, sustentou.

O Nobel da Paz criticou ainda a atitude de alguns economistas norte-americanos e britânicos que “jamais souberam antecipar ou denunciar as crises nos Estados Unidos ou na Grã-Bretanha e agora se revelam ‘Einsteins’ na matéria”.•

Ramos-Horta garantiu que Timor-Leste tem “total confiança na economia, nos bancos e no Governo de Portugal”. “Se a decisão me coubesse, como chefe de Estado não hesitaria em investir fortemente nos títulos do tesouro portugueses, mesmo abaixo do actual juro que, mesmo assim, já está muito acima do pago a Timor-Leste por investir nos títulos do tesouro dos Estados Unidos”, sublinhou.•

No comunicado, o Presidente apelou aos “países com alguma folga financeira, como Timor-Leste, Angola e o Brasil” para “investirem fortemente nos títulos do tesouro portugueses”

Ramos-Horta ressalvou ainda que este apelo não é feito “por solidariedade para com Portugal, mas com sentido pragmático de Estado, por se tratar de um investimento num país amigo e com uma gestão muito séria, nomeadamente enquanto membro da OCDE”.