quarta-feira, 29 de julho de 2009

O jogo da democracia à moda da Madeira


Alberto João Jardim manteve o estilo avisando que,"a seu tempo, vamos dar cabo dos fascistas, dos comunas e dos socialistas. E não se riam que a gente ainda vai gozar muito com eles", garantiu ontem o líder regional do PSD/M na festa-comício do partido no Chão da Lagoa.Para Jardim, a situação em Portugal está "perigosa", e Sócrates é o "responsável". Portanto, "o PSD é a única alternativa para pôr Sócrates na rua e travar os comunistas. Se continuarem as organizações comunistas, e no Continente alcançarem 20% dos votos (somatório do PCP e BE) não se vai poder controlar democraticamente a rua, não vai haver disciplina democrática nas empresas, o país não tem forças de segurança para assegurar a legalidade...e nós madeirenses não temos a obrigação de aturar o colapso daquela gente".


Afinal parece que não era o totalitarismo que o Bicho da Madeira queria proibir na Constituição, mas sim a existência da própria democracia. O queria proibir é a livre opção de voto dos portugueses, que estes possam desejar votar em partidos que não o seu. O que o preocupa é que o povo deste país possa exigir, nas ruas ou nas empresas, que os seus direitos constitucionais sejam cumpridos. O Banana da Madeira voltou a abrir a boca e mostrou claramente que não passa de um resto podre do velho fascismo salazarista que só preza a liberdade e o direito à existência da sua pessoa e dos seus apoiantes. Que a democracia na Madeira era uma farsa, já todos sabíamos, agora que venha tentar exportar para cá as suas ideias de caciquismo e de salazarento é mais grave. Se ele diz que os Madeirenses não têm de aturar as escolhas do povo português, muito mais razão temos nós para não o aturar a ele. Quer a Independência, então proponha um referendo que a oficialize. Terá em mim um apoiante e um voto certo.


Para isto ficar bem esclarecido seria bom que a líder do seu partido, a Manuela Ferreira Leite, que se diz tão honesta, tão defensora da verdade e da clareza, em vez de se andar a esconder por detrás de um vírus da gripe, nos viesse dizer se concorda com as posições do “Bossaca da Madeira”. Ou também ela tem medo do Bicho?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Renovação


Manuela Ferreira Leite deverá convidar Pedro Passos Coelho, seu adversário interno, a integrar as listas do PSD para a Assembleia da República. Tem o meu aplauso: é um gesto de abrangência política que convém saudar, por muito que isso exaspere alguns dos seus conselheiros, mais apostados na fractura interna enquanto convivem amenamente com adversários do partido fora e dentro dos estúdios televisivos. Mas a presidente do PSD, se quer renovar as listas de candidatos sociais-democratas, pode desde já excluir aqueles que não cumpriram os seus mais elementares deveres parlamentares na legislatura que agora termina, tornando-se os campeões das faltas no hemiciclo de São Bento. E cito cinco nomes: Carlos Páscoa Gonçalves, José Cesário, Virgílio Costa, Mário David e Aguiar Branco.
A renovação deve começar por aqui.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O capitalismo é que mata, não é a Gripe A...


Já tinha saudades de vós, então porque não a Gripe A:


Suponho que toda a gente já leu o seguinte texto que circula na net, tão evidente que nem precisa de autoria (que desconheço), nem de grande esforço de verificação; mas repita-se:

«No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vítimas da malária que se podia prevenir com um simples mosquiteiro. Os noticiários, disto nada falam!

No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarreia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 cêntimos. Os noticiários disto nada falam!

Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano. Os noticiários disto nada falam!

Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves os noticiários mundiais inundaram-se de noticias: uma epidemia, a mais perigosa de todas. Uma Pandemia!Só se falava da terrífica enfermidade das aves

.Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos, 25 mortos por ano.

A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25.

Um momento, um momento. Então, porque se armou tanto escândalo com a gripe das aves?Porque atrás desses frangos havia um “galo”, um galo de crista grande: a farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflu vendeu milhões de doses aos países asiáticos.Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população. Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.

-Antes com os frangos e agora com os porcos.

-Sim, agora começou a psicose da gripe A. E todos os noticiários do mundo só falam disso.

-Já pouco se fala da crise económica e muito pouco de outros assuntos

-Só a gripe A, a gripe dos porcos.

-Se atrás dos frangos havia um “galo” atrás dos porcos não haverá um “grande porco”?

A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O principal accionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro, Donald Rumsfeld

(1), secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra o Iraque. Os accionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão a esfregar as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflu.

A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.Não se nega as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países.

Mas se a gripe A é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação. Se a Organização Mundial de Saúde se preocupa tanto com esta enfermidade, porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la?

Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria a melhor solução.»
[Fim de citação]