quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Talvez com Tanta Greve se Desenhe o Fim do Ensino Público!...


É chegado o momento de os Portugueses dizerem ao Sr. Mário Nogueira e seus apaniguados de que a defesa da escola pública é tarefa de TODOS OS PORTUGUESES. É preciso dizer a estes defensores profissionais da “escola pública” que a defesa desta começa pela sua qualidade e não pelo bem-estar de um grupo profissional.Os Professores do ensino Privado, já têm um modelo de avaliação em vigor, ASSINADO ENTRE PATRÕES E A SINDICATOS. Afinal o que é bom para uns não o é para outros. Quererá isto dizer que para a Fenprof e outros sindicatos os professores do ensino particular são dentro da classe, um espécie de casta inferior?Se dúvidas houvesse e eu nunca as tive, de que desde o inicio deste processo os sindicatos e os professores nunca estiveram de boa fé, os desenvolvimentos recentes evidenciam tal situação. A Plataforma de Sindicatos, assinou sem que ninguém os forçasse um ACORDO com o Ministério da Educação, QUE RASGARAM quando o Sr. Nogueira verificou que estava a ser ultrapassado por Movimentos que não controlava e o PC temeu perder o controlo da situação.

COMO PORTUGUÊS, ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO E CONTRIBUINTE SÓ PEÇO A MARIA DE LURDES RODRIGUES, QUE NÃO CEDA E QUE CONTINUE O CAMINHO TRAÇADO. POR FAVOR.

Afinal, verifica-se que os maiores inimigos do ensino público, estão dentro do sistema. Quando a direita chegar ao poder, é ver o que em França e na Itália está a acontecer e, for dada a opção do chamado Cheque Ensino aos encarregados de Educação, a avaliação será feita não por qualquer modelo mas pelos pais (que os sôtores tratam entre eles por paisinhos) quando no inicio de cada ano lectivo escolherem a escola e no final de cada mês assinarem o cheque para pagar à instituição que acolhe os seus filhos. É esta avaliação que os espera. O ensino privado é disso prova. Então para esta gente será tarde de mais.

5 comentários:

Anónimo disse...

Nunca li tal densidade de asneiras por centímetro quadrado de papel.
Para começar: conhece de facto o teor do ACORDO?
Se conhece, desafio-o a publica-lo aqui. Depois, mas só depois, discutimos.
Nota: Não sou professor mas já fui aluno. Era aluno em 1969, quando o Prof Hermano Saraiva cuspia fogo sobre a Academia de Coimbra em greve. Esta Ministra ultrapassa, em non sense, e muito, o Prof Hermano Saraiva de então!!!

Anónimo disse...

Nota 2: Também não concordo com a auto-avaliação. O Mário Nogueira meteu de facto a pata na poça. Mas a questão não pode resumir-se às posições da FENPROF. É muito mais complexo do que isso.

Anónimo disse...

falem da mealhada.

Alma da Gente disse...

Caro amigo,
se concordo consigo que o ensino particular continua a ser visto como o parente pobre da educação no que concerne ao ensino superior, não posso deixar de discordar quando se refere a todas as escolas do 1º, 2º, 3º ciclo e secundário e deixar de referir que é esse mesmo ensino particular que lidera em termos de ranking das melhores escolas do país.
Quanto às avaliações das escolas particulares, haverá muito a dizer sobre isso, sobretudo na falta de objectividade em muitas dessas avaliações, onde prevalece o amigo e o compadrio.
O que os professores exigem, e muito bem, é uma avaliação justa, objectiva, bem delineada e igual para todos. Para isso é preciso que se teste essa avaliação e caso não seja a mais adequada (como esta não o é!)terem a nobreza de admitir e emendarem-se os erros!

Anónimo disse...

Falar da Mealhada?
Mas há algum assunto que valha a pena, na Mealhada?