sábado, 14 de fevereiro de 2009

O amigo Libanês de Dias Loureiro

O antigo administrador na Sociedade Lusa de Negócios (SLN) terá sido peça essencial no negócio que prejudicou o Banco Português de Negócios (BPN) em 38 milhões de dólares. Segundo a edição deste sábado do semanário Expresso, Dias Loureiro assinou dois contratos com um fundo que serviu de meio para a compra, por parte do BPN, de duas empresas em Porto Rico.
A assinatura de Dias Loureiro consta de vários documentos essenciais para um negócio que resultou em graves perdas para o Banco Português de Negócios.
Ao que revela a edição deste sábado do semanário Expresso, Dias Loureiro, enquanto administrador da Sociedade Lusa de Negócios, sociedade gestora do BPN, assinou dois contratos com um fundo que serviu de veículo para a compra, por parte do banco de duas empresas tecnológicas em Porto Rico.

A operação de aquisição de duas sociedades tecnológicas com sede em Porto Rico pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN) em 2001 e 2002, numa transacção ocultada das autoridades portuguesas, foi desaconselhada por escrito pela equipa técnica do grupo que avaliou o projecto por o considerar de elevado risco.

Num livro publicado em Espanha em 2004, o dirigente social-democrata Manuel Dias Loureiro surge como sócio do libanês Abdul Rahman El-Assir, ali citado como “traficante de armas”, e, segundo a imprensa internacional, uma das personalidades mencionadas na mega-investigação que nos anos 80 envolveu um banco ligado ao narcotráfico internacional.
Tudo leva a crer que o Loureiro è gente séria...

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