quinta-feira, 7 de maio de 2009

Aconselhamentos e equivalências do Presidente Cavaco Silva

Uma pessoa toma o pulso da informação nos trajectos de carro que vai fazendo durante o dia através da rádio.
Ouvi, por exemplo hoje, Cavaco Silva a aconselhar todos os partidos a se empenharem (de alma e coração como diria o nosso povo) na resolução dos problemas do País. A apresentarem propostas credíveis e realizáveis. Fiquei, no entanto, com dúvidas devido ao contexto da pergunta a quem era didigida a mensagem, ou seja, Cavaco estaria a aconselhar todos os partidos ou só dois porque como a pergunta feita pelos jornalistas era sobre o Bloco Central, não percebi até onde queria ir o Presidente.
Para Cavaco Silva todos os 19 membros do Conselho de Estado merecem dele idêntica consideração. Deduzi que, apesar de Dias Loureiro, ter deixado má impressão e dúvidas nos deputados, ele para efeitos de Conselheiro de Estado o iguala a Eanes, Mário Soares, Sampaio, etc., e certamente a ele próprio Cavaco Silva, futuro Conselheiro de Estado. Penso que desta forma Cavaco nos estaria a aconselhar a ficar calados sobre o caso.
Conselhos de "pai" bonzinho portem-se bem não levantem ondas. Mas será que os partidos precisam dos Conselhos do Presidente, ou melhor dito competirá ao Presidente dar conselhos aos partidos? Acho que não e aos cidadãos ainda menos.
João de Feitas

2 comentários:

Anónimo disse...

Carvalheira não sabe nada de nada. É uma vergonha para um partido apresentar um candidato tão fraco e tão interesseiro.
Quem o conhece sabe que não tem capacidades para o cargo. Até o candidato da CDU afirmou que conforme estão as coisas, com Tribunais e com auditorias não era o lugar para Carvalheira. Porque será que ele não reagiu a essas afirmações? Porque sabe que é verdade.

Anónimo disse...

Carvalheira é uma criança em corpo de adulto. Toda a gente sabe que não passa de um boneco nas mãos do Peres. Peres é que escolhe os candidatos, Peres é que manda. Carvalheira não passa de um pau mandado. O triste do Carvalheira ainda pensa que alguém o ouve.