quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
"O motorista do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, tem um contrato que prevê o pagamento de 73 mil euros num prazo de três anos, noticia o "Correio da Manhã".
O funcionário vai receber 2448,22 euros por mês, o que equivale a 1300 euros líquidos, mais do que o motorista do primeiro-ministro, que aufere 1047 euros mensais.
O motorista de Relvas já trabalhou para o grupo parlamentar do PSD e foi transferido para o gabinete do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares através de um contrato de prestação de serviços por ajuste direto, acrescenta o jornal."
in: Jornal Expresso
É vergonhoso Sr. Ministro!!! Quando ainda agora acabei de ouvir uma notícia no Jornal da noite da RTP1, informando que uma idosa de oitenta e muitos anos, doente oncológica seguida pelo IPO, com uma reforma de 300 € tinha deixado de poder comparecer nesta unidade hospitalar para tratamentos e consultas porque o senhor e os seus amigos do governo, determinaram que com um rendimento destes tão abusivo, podia muito bem pagar as deslocações em ambulâncias de bombeiros, sendo esta a sua única forma de se deslocar para lá! Adianta saber que esta senhora para além dessa despesa gigante ainda tem que sobreviver com a miséria que lhe resta, se é que lhe resta alguma coisa depois disto!
Não me F..a senhor Ministro! Não sou PARVO! Viva o senhor e o seu motorista com esses rendimentos e despesas e depois falamos!
DEMITA-SE!!!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Há, nos olhos meus, ironias e cansaços
O regime democrático saído do 25 de Abril de 74 e do 25 de Novembro de 75 está assente na alternância entre o PS e o PSD. Descontando os 3 governos de iniciativa eanista e os dois anos de coligação PS-PSD, os socialistas somam 14 anos de governo e os sociais-democratas 16, mais dia, menos dia. Os males estruturais que nos afectam, desde a despesa pública à competitividade da economia, não podem deixar de ser obra dos dois partidos, sobretudo do PSD que definiu o «caminho de desenvolvimento» na década a seguir à integração de Portugal na EU, quando os fundos e os meios jorravam como petróleo. O quinto líder do PSD (e o seu núcleo duro), depois do último que foi eleito primeiro-ministro, decidiu sujeitar o país a eleições, ano e meio após a eleição do actual primeiro-ministro, com receio de ser apeado antes de ter a oportunidade de disputar o cargo. Como escreve Pacheco Pereira: «Algumas dessas personagens estão já muito contentes à espera do seu lugar de ministro e de secretário de estado, e, os favores que prestam às lideranças que eles próprios fabricam, serão certamente pagos.» O país que se borrife. Ou como disse ontem Paulo Portas: «É agora ou nunca».
quarta-feira, 16 de março de 2011
MAIS DOIS BLOGUES NA MEALHADA , O BREDA TAMBÉM É AUTOR...
A Mealhada cada vez está mais rica, pelo menos em Blogues.
É que dei conta que nasceram mais dois "Mealhada Deprimente" e "Mealhada Queimada", e ao que parece o Gonçalo Breda está por de trás deste projecto.
Parabéns para os dois e que nos tragam muitas novidades e cultura que o nosso concelho precisa de tudo isso e de abrir os olhos e ao que parece eles vêem acirrados para isso mesmo.
Aqui vão os Links;
http://mealhadaqueimada.blogs.sapo.pt/
http://mealhadadeprimente.blogspot.com/
terça-feira, 15 de março de 2011
UM DIA COMO OS OUTROS?...!
Está, pois, na hora, de obrigar cada um a assumir as suas responsabilidades. Não vale a pena conversar com o PSD, porque o PSD não existe. Existe Passos Coelho, que quer qualquer coisa que evite a descida de Rui Rio à capital, e cujo principal exercício político é disfarçar. Disfarçar as políticas que quer tentar, resumidas no “salve-se quem puder”. Existe Rui Rio e os que querem um PSD “credível” para tomar conta da intendência, mas que ainda não acabaram de ultimar o plano de assalto ao palácio de inverno. E existe o chefe da oposição, que reside oficialmente em Belém.
Assim sendo, Sócrates, como PM e SG do PS, deve ir a Belém e dizer a Cavaco Silva: “o senhor Presidente acha que os portugueses não podem fazer mais sacrifícios; os seus aliados nas instituições europeias passam os dias a exigir-me que peça mais sacrifícios aos portugueses; os seus aliados nos partidos portugueses concordam consigo que isto vai lá sem mais sacrifícios – e eu não estou a ver como; o senhor Presidente teve a sua manifestação da maioria silenciosa, que ajudou a convocar no seu discurso de tomada de posse, na sua habitual abrangência política alimentada pela crítica sem alternativa, porque a alternativa é onde a porca torce o rabo; portanto, senhor Presidente, eu vou-me embora, o PS vai para a oposição, que já se esforçou o suficiente, e o senhor Presidente assuma as consequências do seu activismo e arranje uma solução.
É sem dúvida uma crise política larvar, que já se vem arrastando há muito tempo, mas que me parece que vai manter-se larvar durante ainda mais tempo.
A extrema esquerda berra, inconsequentemente. Mas a isso já estamos habituados, pois não sabe fazer outra coisa.
A direita berra também, e os seus berros já poderiam ter consequências mais visíveis. Mas o que me parece é que a direita não está interessada em provocar a queda do Governo (se quisesse já o podia ter feito). Sabendo que as medidas impopulares são inevitáveis, prefere que seja o PS a tomá-las e assim ir queimando o PS em lume brando até que venham melhores dias.
O que pensam disto os cidadãos? Curiosamente, nas sondagens que têm aparecido nem a extrema direita nem a extrema esquerda sobem sensivelmente, e o PS não anda muito longe do PSD. Se houvesse agora eleições, não era certo que a direita as ganhasse. O povo português mostra ter mais maturidade e bom senso do que os demagogos, da esquerda e da direita, pensam...
O discurso está gasto, as políticas económicas estão montadas em presupostos já ultrapassados, nomeadamente a definição do PIB, a medida de tudo.
Há uma direita dos interesses económicos que espera sugar da gamela orçamental o que lhe interessa. Há toda uma clientela que come da gamela orçamental e outra que ainda espera comer dela que orbita o PS e o PSD. É só reparar para o que se passa nas Câmaras municipais, o sindicato do voto. Há um BE que não tem uma ideia, uma proposta sequer, muito menos uma visão para a coisa pública e que quer agarrar determinados sectores do estado mais esclarecidos da classe média agora de salários cortados pelo dito PEC. Temos um PCP de ideias do passado, sempre no resistir na luta. Temos um presidente que se diz não político, mas é um manhoso, que o rotulam de economista, mas qualquer jovem mestrado da àrea com dois dedos de testa e com capacidade de trabalho, o arruma a um canto.
Depois temos dodos os ditos empresários que querem menos Estado, mas o que querem e esperam é comer ainda mais do Estado.
Temos a chulice do BPN e outras coisa idênticas que conhecemos herdadas desde há 25 anos , no mínimo, desde a entrada na CEE.
Assim, esta crise veio para ficar até à próxima crise.
Se houver eleições nos tempos próximos, não me parece que uma maoiria apareça nas urnas. Tal qual nas eleições presidenciais, a maoiria deverá ser da abstenção.
Não há mais dinheiro para circo.
Não há pão para malucos.
As medidas impopulares são inevitáveis, e como não justiça debaixo deste céu, nem acima dele, a coisa vai apertar e doer.
Mas uma ideia, uma visão que sirva de guia para as futuras políticas austeras é necessária, e os actuais partidos, como estão, estão esgotados. Uma república republicana é precisa.
Isto sou eu a escrever coisas.
sexta-feira, 4 de março de 2011
GERAÇÃO DESENRASCADA!...
GERAÇÃO DESENRASCADA | Nada tenho contra quem se manifesta. Acho até uma excelente maneira de se exprimirem revoltas e atitudes. Mas confesso que não percebo a adesão de Alberto João Jardim e de outros "mal comportados para todo o serviço" à manifestação de 12 de Março. Só porque é contra o sistema? E em que sistema têm andado a lambuzar-se estes revoltados abruptos? Cuidado com as companhias. Esta gente não quer saber para nada de geração nenhuma. Nunca estiveram à rasca. Desenrascaram-se.
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